Na delegacia, a vítima identificou Clayton como sendo o motorista do veículo. No entanto, o advogado do professor, Danilo Reis, alega que Clayton foi surpreendido com um mandado de prisão temporária ao comparecer à delegacia após receber uma intimação em sua residência. Reis enfatiza que a prisão se baseou apenas no reconhecimento feito pela vítima a partir de uma fotografia, sem acesso à imagem em questão devido ao sigilo do processo.
O advogado ressalta que Clayton é instrutor de Educação Física em uma escola estadual em São Paulo e que possui documentação que comprova sua presença no local de trabalho no momento do crime em Iguape. Diante disso, a defesa do professor entrou com um habeas corpus que foi concedido pela Justiça em caráter de liminar, aguardando a expedição do alvará de soltura.
Clayton está disposto a colaborar com as investigações e provar sua inocência, sendo considerado o interesse principal em resolver a situação. Após a conclusão do processo, ele decidirá se tomará medidas judiciais relacionadas ao caso. Enquanto isso, a escola em que leciona corroborou sua versão, fornecendo documentos que atestam sua presença no horário do delito, a mais de 200 km de distância. A defesa aguarda agora o desfecho das investigações para encerrar o inquérito e provar a inocência do professor negro acusado de sequestro e roubo em Iguape.