Os números revelam que os bairros da zona sul da cidade estão atingindo alto índice de ocupação, com 83,38% em Copacabana e Leme, 67,95% no centro e 67,53% em Ipanema/Leblon. O fenômeno foi chamado de “Efeito Madonna” pelo HotéisRio, que aponta uma média de ocupação hoteleira de 70,79% para o fim de semana do show.
O presidente do HotéisRio, Alfredo Lopes, ressaltou que a tendência é que a lotação máxima seja atingida em Copacabana e que a demanda se espalhe para regiões próximas que ofereçam opções de transporte. A prefeitura do Rio estima uma movimentação econômica significativa com a apresentação da cantora, projetando uma arrecadação extra de ISS em maio que pode recuperar o investimento de R$ 10 milhões feito no show.
Segundo as projeções da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Econômico em parceria com a Secretaria de Turismo, a arrecadação esperada para maio é 20% maior do que em 2023, impulsionada pelo “Efeito Madonna”. A prefeitura também estimou que o show da cantora irá movimentar a economia carioca em R$ 293,4 milhões, um valor muito superior ao investimento realizado.
O esquema operacional do show estava previsto para ser divulgado em uma entrevista coletiva, mas foi adiado para o próximo dia 25. Na ocasião, a prefeitura e o governo do estado apresentarão os planos para a logística operacional e segurança durante a apresentação de Madonna em Copacabana.
