O leilão, realizado na sede da B3, em São Paulo, foi acirrado e contou com a participação de três empresas interessadas na aquisição da estatal. A Phoenix, após uma intensa disputa em lances ao vivo, acabou adquirindo toda a participação que o estado tinha na companhia, somando um total de 14,7 milhões de ações e ultrapassando a marca de R$ 1 bilhão em transações.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, comemorou o resultado do leilão, destacando que o ágio superou as expectativas e que a empresa adquirida pela Phoenix está em boa situação financeira, com resultados positivos. O diretor-presidente da Emae, Marcio Rea, ressaltou a importância do processo de desestatização, afirmando que a entrada de investidores privados trará novas expertises e recursos para enfrentar os desafios futuros.
Criada em 1998, a Emae é responsável pela geração de energia por meio de usinas hidrelétricas localizadas em várias regiões de São Paulo. Além disso, a empresa desempenha um papel crucial no controle dos níveis dos rios Tietê e Pinheiros, contribuindo para a prevenção de alagamentos em épocas de chuva.
Com a privatização da Emae, o governo de São Paulo planeja continuar concedendo ou vendendo outras empresas estatais para o setor privado, visando atrair investimentos e alcançar a marca de R$ 220 bilhões em investimentos contratados. A gestão estadual busca reduzir despesas de custeio para fortalecer o capital e impulsionar o desenvolvimento econômico. A privatização da Emae representa um marco no processo de modernização e eficiência do setor energético do estado de São Paulo.