De acordo com o tribunal, desde o lançamento do edital de concessão, tem acompanhado de perto o andamento das obras no estádio. Agora, diante dos problemas de segurança detectados, as visitas ao local serão intensificadas, passando a acontecer semanalmente. O objetivo é garantir que todas as exigências contratuais estejam sendo cumpridas e que a segurança dos frequentadores do estádio seja priorizada.
Em junho do ano passado, o TCMSP já havia realizado uma mesa técnica para verificar o andamento do cronograma e a situação do pedido de reequilíbrio da concessão. Agora, a preocupação se volta para as questões de segurança, que levaram ao cancelamento do show de Roberto Carlos e à transferência da final da Copa São Paulo de Futebol Júnior para outro estádio.
Segundo a prefeitura, as inspeções feitas por bombeiros e pelo Departamento de Controle e Uso de Imóveis identificaram diversas irregularidades no Pacaembu. Entre elas, falta de saídas de emergência, ausência de sinalização das rotas de fuga, portas de saídas de emergência sem barras antipânico e sistema de detecção de incêndio inoperante. O Corpo de Bombeiros também apontou a ausência do Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente, documento fundamental para garantir a segurança em casos de emergência.
A prefeitura e a concessionária terão a oportunidade de apresentar um cronograma atualizado e explicações sobre as obras e medidas para garantir a segurança no Estádio do Pacaembu durante a mesa técnica convocada pelo TCMSP. A expectativa é de que as questões levantadas sejam solucionadas para que o estádio possa voltar a ser um local seguro e adequado para eventos esportivos e culturais.