Durante um bate-papo com o público, Aída revelou detalhes marcantes de sua carreira e da falta de apoio que enfrentou ao longo de sua trajetória esportiva. Sem patrocínio nem técnico, a atleta precisou improvisar com um uniforme que trouxe do campeonato ibero-americano na Espanha, já que não havia tempo de confeccionar um novo para as Olimpíadas.
Apesar de todas as adversidades, Aída dos Santos conseguiu se classificar para a competição olímpica e, mesmo com um pé torcido durante a fase eliminatória, alcançou uma impressionante marca de 1,74 metro no salto em altura, conquistando o 4º lugar na final.
A falta de apoio ao esporte de base no Brasil foi destacada pela atleta, que lamentou a dificuldade em encontrar suporte para treinar crianças e jovens interessados em se dedicar ao esporte. Mesmo com todo o potencial existente no país, Aída acredita que é necessário mais investimento e incentivo para desenvolver talentos desde a base.
Durante sua participação nas Olimpíadas de Tóquio, Aída dos Santos enfrentou inúmeras dificuldades, como a falta de um técnico e de materiais adequados para os treinos. Mesmo assim, sua determinação e talento a levaram a um resultado expressivo e memorável para o esporte nacional.
Ao relembrar sua participação nos jogos olímpicos, Aída dos Santos ressaltou a importância do esforço e da superação para alcançar os objetivos, mesmo diante de todas as adversidades. Sua trajetória inspiradora e sua luta pela valorização do esporte de base deixam um legado significativo para as gerações futuras.