Os mandados, emitidos pela 7ª Vara Criminal de Brasília, foram executados em diversas regiões, incluindo Ceilândia, Sol Nascente, Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires, Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo II. Além disso, as ordens também foram cumpridas em cidades goianas como Águas Lindas de Goiás e Alexânia, e em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
Segundo informações da polícia, 32 dos suspeitos já identificados estão sob investigação por crimes contra o patrimônio, sendo que a maioria possui histórico criminal relacionado a roubos, furtos, estelionatos e receptação. As investigações tiveram início em abril do ano passado, após a prisão de cinco pessoas em flagrante por furto de celulares durante um evento com atração internacional.
Durante o processo investigativo, foi revelado que o grupo se dividia em seis núcleos responsáveis por diferentes etapas dos crimes. O termo Pickpocket, de origem inglesa, remete aos “batedores de carteiras e objetos”, especializados em furtar smartphones dos bolsos ou bolsas das vítimas sem que estas percebam.
Os envolvidos poderão ser acusados de furto, furto qualificado, roubo, estelionato, organização criminosa, receptação e receptação qualificada, crimes que podem acarretar até dez anos de reclusão. A operação foi crucial para desarticular essa quadrilha especializada em furtos durante eventos de grande porte, garantindo a segurança e a integridade dos cidadãos presentes.