BRASIL – Brasil registra redução significativa no número de crianças sem vacina contra poliomielite em 2022, aponta Unicef

No Brasil, a preocupação com a cobertura vacinal de crianças contra a poliomielite tem sido um tema recorrente. Em 2022, dos 2.922 bebês nascidos vivos, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou que 243.008 não haviam recebido a primeira dose da vacina contra a paralisia infantil. No entanto, em comparação com o ano anterior, houve uma redução significativa, com 90 mil menos crianças sem imunização.

Durante uma coletiva de imprensa, a chefe de Saúde do Unicef Brasil, Luciana Phebo, destacou a importância do retorno da vacinação no país, especialmente em meio à pandemia de covid-19. Ela ressaltou que o Brasil começou a retomar a imunização, o que refletiu positivamente nos números de crianças protegidas contra a poliomielite.

Além disso, a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a melhora nas coberturas vacinais no Brasil, com 13 das 16 principais doses infantis do Programa Nacional de Imunizações registrando avanços em 2023. Entre as vacinas citadas pela ministra estão aquelas contra doenças como poliomielite, hepatite A, febre amarela e meningocócica C.

A representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, ressaltou a importância do esquema vacinal contra a pólio, especialmente no contexto da Semana de Vacinação nas Américas. No país, a vacina oral contra a pólio está sendo gradativamente substituída pela versão injetável, o que visa aprimorar a imunização das crianças.

Para garantir a qualidade de vida das crianças, a Opas considera a vacinação como uma das intervenções essenciais em saúde pública. A região das Américas enfrentou desafios nas coberturas vacinais ao longo dos últimos anos, evidenciando a importância de manter as campanhas de imunização em andamento.

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