Após iniciar o dia em alta e atingir o patamar de R$ 5,18 nos primeiros momentos de negociação, o dólar reverteu o movimento e atingiu a mínima de R$ 5,12 por volta das 15h30, o menor nível desde o dia 12 deste mês. Apesar do cenário positivo, a moeda acumula um aumento de 2,29% em abril e de 5,7% desde o início do ano, reflexo da instabilidade do mercado financeiro diante das incertezas globais.
Enquanto isso, na bolsa de valores, o dia foi marcado por uma certa tensão. O índice Ibovespa, da B3, fechou em queda de 0,34%, aos 125.148 pontos, interrompendo uma sequência de três altas consecutivas. Esse comportamento foi influenciado pela queda do preço do minério de ferro no mercado internacional e pela expectativa em torno da redução do ritmo de corte na Taxa Selic pelo Banco Central.
A divulgação do boletim Focus, pesquisa realizada pelo Banco Central com instituições financeiras, contribuiu para a queda do dólar, mas acabou desanimando os investidores na bolsa. O mercado financeiro elevou a estimativa da taxa Selic para o final de 2024 de 9% para 9,5% ao ano, o que pode indicar um cenário de juros mais altos no Brasil, influenciando as decisões de investimento dos agentes econômicos.
Diante desse contexto, o mercado global vive um momento de alívio com a expectativa de um possível corte dos juros básicos nos Estados Unidos, sinalizando um ambiente mais favorável para a economia mundial. Contudo, as incertezas e oscilações do mercado continuam a impactar o cenário econômico, exigindo atenção e resiliência por parte dos investidores e agentes financeiros diante das constantes mudanças e volatilidades nos mercados internacionais.