Os economistas e analistas consultados pelo BC também estão confiantes para os próximos anos, mantendo a expectativa de um crescimento de 2% em 2025, 2026 e 2027. Por outro lado, o boletim indica um aumento na inflação, estimando que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre o ano em 3,73%, ligeiramente acima da previsão anterior de 3,71%.
Para 2024, a previsão da inflação está dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Em relação aos juros básicos da economia, o mercado espera que a taxa Selic encerre o ano em 9,5%, após projeções anteriores de 9,13% e 9%.
O Comitê de Política Monetária do BC sinalizou recentemente que pode reduzir o ritmo de cortes na Selic, após dois cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual. Quando a taxa básica de juros aumenta, a intenção é controlar a demanda e a inflação, enquanto a diminuição dos juros estimula a atividade econômica.
Em relação ao câmbio, o boletim prevê um aumento no valor do dólar em relação ao real. A projeção é de que a moeda americana feche o ano em R$ 5,00 em 2024, enquanto para 2025 e 2026 é esperado um aumento para R$ 5,05 e R$ 5,10, respectivamente.
Com as projeções positivas para o crescimento econômico e algumas incertezas em relação à inflação e aos juros, os investidores e analistas permanecem atentos aos desdobramentos da economia brasileira e internacional.
