Os réus agora respondem a acusações graves, como organização criminosa, extorsão, lavagem de dinheiro e apropriação indébita em decorrência de suas atividades empresariais. A denúncia foi aceita pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, aumentando a pressão sobre os envolvidos.
Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que a Justiça acata denúncias relacionadas à Operação Fim da Linha. No mês passado, em 16 de abril, o Judiciário havia aceitado uma denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra 19 investigados ligados à Upbus, outra empresa de ônibus investigada na mesma operação. A investigação segue avançando, mostrando a abrangência e a gravidade do esquema desmantelado.
A Operação Fim da Linha, deflagrada no início de abril, teve como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados à Upbus e TW. As suspeitas apontam que essas empresas estão sendo utilizadas pelo PCC para lavar dinheiro obtido com o tráfico de drogas, revelando uma conexão obscura entre o mundo do crime e o setor de transporte público em São Paulo.
A ação resultou em seis prisões e mobilizou quase 500 agentes públicos do Gaeco, da Polícia Militar, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Receita Federal, em um esforço conjunto para desarticular essa organização criminosa. A aceitação da denúncia pelos envolvidos representa mais um avanço na busca por justiça e combate à criminalidade no estado de São Paulo.