Além da acusação de homicídio, os policiais também foram denunciados por fraude processual, sob a alegação de terem alterado a cena do crime. O juiz Daniel Cotta, do Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri da Capital, decidiu suspender o processo por dois anos. Durante esse período, os réus terão que cumprir algumas medidas, como comparecer ao juízo a cada bimestre. Após o prazo de dois anos, a ação será extinta.
Outro réu, Eder Siqueira, acusado de fraude processual, teve seu processo suspenso sob a condição de comparecer ao cartório judicial por dois anos, o que já foi cumprido. Já Riquelmo de Paula Geraldo, outro acusado no caso, faleceu antes do desfecho do julgamento.
O caso ganhou grande repercussão na época do crime, quando um vídeo divulgado nas redes sociais mostrava os policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência em volta do jovem Eduardo Victor, caído no chão em meio a uma poça de sangue. As imagens mostravam um dos policiais disparando para o alto e outro colocando uma arma na mão do jovem, efetuando mais dois tiros para o alto.
A morte de Eduardo causou protestos por parte dos moradores da Providência, gerando indignação e revolta na comunidade.