De acordo com informações do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), os acusados estão ligados a um grupo criminoso que atuava sabotando licitações para contratação de mão de obra terceirizada em diversas cidades do estado. Além disso, os líderes das empresas envolvidas foram denunciados por sua ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo o MPSP.
A Operação Munditia foi deflagrada em 16 de abril com o objetivo de desarticular esse grupo criminoso, responsável por simular concorrências com empresas parceiras ou do mesmo grupo econômico, além de corrupção de agentes públicos e políticos. As empresas do grupo possuem contratos públicos que totalizam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos, conforme relatado pelos promotores de Justiça.
Apesar das acusações e do avanço das investigações, os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela autoridade responsável. Através do trabalho do Gaeco e do MPSP, espera-se que a Justiça possa esclarecer e punir os responsáveis por esses atos ilícitos que prejudicaram os processos licitatórios em diversas prefeituras e câmaras municipais do estado de São Paulo. A sociedade aguarda por justiça e transparência nesse caso.