Os ministros Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Edson Fachin juntaram seus votos ao do ministro Zanin, formando um placar de 5 a 0 a favor da decisão. No entanto, o ministro Luiz Fux solicitou vista do processo, interrompendo temporariamente o julgamento e sem definir uma data para sua retomada.
A Advocacia-Geral da União (AGU), representando o governo federal, foi responsável por acionar o STF, alegando que a prorrogação da desoneração até 2027 pelo Congresso não levou em consideração o impacto financeiro da renúncia fiscal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o advogado-geral da União, Jorge Messias, assinaram a petição da AGU.
A decisão do ministro Zanin seguiu a linha da AGU, destacando a urgência em evitar um desajuste fiscal de proporções bilionárias e de difícil correção se o controle fosse realizado apenas no final do julgamento de mérito. Por conta disso, a suspensão da desoneração segue em vigor enquanto aguarda a conclusão do julgamento no STF.
O Senado também entrou na disputa, recorrendo da decisão de Zanin e solicitando que o ministro reconsidere sua determinação. O impasse continua e a análise minuciosa do caso ainda está em curso no Supremo Tribunal Federal.