BRASIL – Operação Fraude Armada desarticula esquema de falsificação de documentos para compra de armas no Rio de Janeiro, com ex-militar como principal envolvido.

Nesta sexta-feira (26), agentes da Polícia Federal deflagraram a Operação Fraude Armada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O alvo da operação foi a residência de um falso Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), onde foram encontrados documentos falsos para aquisições de armas de fogo.

Segundo as investigações, um ex-militar que atualmente exerce a função de despachante teria fornecido os documentos ao falso CAC. O ex-militar já foi alvo da Operação Indiciado Confesso e, de acordo com as investigações, é considerado o maior falsificador de Certificados de Registro de Arma de Fogo do estado do Rio de Janeiro.

As provas reunidas nas investigações apontam que o ex-militar teria falsificado 25 Certificados de Registro de Armas de Fogo (CRAFs) e comercializado cerca de dez armas de fogo entre 2021 e 2022. Caso seja condenado, ele pode enfrentar uma pena de até 18 anos de prisão.

A Operação Fraude Armada foi realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, pela Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais e Tráfico Internacional de Armas de Fogo e pelo Ministério Público Federal por meio do Gaeco. O objetivo da ação era obter mais elementos de prova, prevenir e reprimir crimes de falsificação de documentos públicos e comércio ilegal de arma de fogo supostamente cometidos pelo investigado.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, coordenada pela Polícia Federal, tem como principal objetivo a produção de informações de inteligência sobre o crime organizado no estado do Rio de Janeiro. A força integrada conta com a participação das polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro para combater atos ilícitos relacionados ao tráfico de armas e falsificação de documentos.

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