O transporte de animais, sejam eles domésticos ou selvagens, demanda cuidados específicos para garantir que seja realizado de maneira segura e responsável, respeitando suas necessidades fisiológicas e comportamentais. A falta de regulamentação adequada pode representar riscos tanto para os animais quanto para as pessoas envolvidas no transporte.
O CFMV ressalta a necessidade de uma regulamentação clara e abrangente que leve em consideração as particularidades de cada espécie e raça animal, os riscos envolvidos e as medidas preventivas necessárias, como a presença de médicos-veterinários no processo de transporte. É essencial que esse processo regulatório seja resultado de debates e colaborações entre diversas autoridades, incluindo os ministérios dos Portos, Aeroportos, Agricultura e Pecuária, Meio Ambiente e Saúde, além da Agência Nacional de Aviação Civil e Polícia Federal.
O incidente que resultou na morte de Joca evidenciou a urgência em estabelecer requisitos e boas práticas para o transporte de animais. Para viajar acompanhado de um pet, é fundamental apresentar um atestado de sanidade emitido por um médico-veterinário, incluindo informações atualizadas sobre a saúde do animal, vacinação e ausência de parasitas.
Os animais podem ficar estressados durante viagens, devido ao ambiente desconhecido e estímulos externos. Por isso, em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicação. Ter todos os documentos exigidos para o embarque, assinados e carimbados por um veterinário, é essencial para garantir a segurança do animal durante o transporte.
O apoio de profissionais médicos-veterinários em estações e terminais de transporte seria benéfico para garantir um atendimento rápido em casos de emergência. A presença desses profissionais nas fases de embarque e desembarque poderia assegurar um suporte adequado aos animais durante todo o processo de transporte.