A oficina contou com a participação de pais, responsáveis legais, e também profissionais das áreas da saúde e educação que lidam diretamente com crianças, jovens e adultos diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista. A supervisora técnica da Suped, Alicya Teotônio, ressaltou a importância do evento em elevar a experiência alimentar das pessoas com autismo, que muitas vezes apresentam seletividade alimentar.
Durante a oficina, a gastrônoma Polianny Gusmão ministrou atividades práticas e teóricas, enfatizando a importância de adaptar as receitas para atender às necessidades específicas desse público, garantindo uma alimentação adequada e contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Ana Lúcia, mãe de uma jovem com autismo, compartilhou suas dificuldades em alimentar sua filha e destacou a importância de aprendizados como os oferecidos na oficina.
A analista do Centro de Educação Profissional de Gastronomia e Turismo do Senac, Sandra Lyra, apoiou a iniciativa e acredita que a experiência compartilhada na oficina pode contribuir significativamente para melhorar a vida das pessoas com autismo. Além disso, a gastrônoma Polianny Gusmão destacou que a abordagem alimentar deve ser individualizada, levando em consideração as preferências e restrições de cada indivíduo diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista.
Com base nos depoimentos dos participantes e dos colaboradores envolvidos, a II Oficina Culinária para Responsáveis por Pessoas com Transtorno de Espectro Autista foi um sucesso, proporcionando conhecimento, troca de experiências e aprendizado sobre a importância da alimentação adequada para indivíduos com essa condição. A Sesau continua promovendo ações que visam o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas com autismo, reforçando seu compromisso com a saúde e a inclusão social.