Após a identificação dos alunos envolvidos, o Galois informou que alguns deles foram desligados da escola, sem especificar a quantidade. A escola ressaltou que não divulgará essa informação por se tratar de um procedimento interno administrativo e que todas as famílias foram comunicadas sobre as condutas dos estudantes e as penalidades aplicadas. Essa decisão está em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, visando proteger os menores de constrangimentos.
Dos dez alunos notificados, cinco solicitaram deixar a escola, enquanto aos demais foram aplicadas sanções de acordo com a gravidade de seus atos. As medidas disciplinares foram definidas após análise dos casos e das defesas apresentadas pelas famílias em um Conselho de Classe, composto por professores e advogados especialistas em educação.
As apurações realizadas pelo Colégio Galois serão encaminhadas às autoridades competentes, como a Polícia Civil do Distrito Federal, a Secretaria de Educação e o Ministério Público. Além disso, a escola também compartilhará as ações tomadas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.
O Galois implantou medidas como a criação de um Comitê de Diversidade e Inclusão, a abertura de um canal exclusivo para sugestões e a realização de atividades educativas sobre diversidade e inclusão. Entre as ações está a aplicação de provas com temática antirracista, visando promover a conscientização e o respeito à diversidade.
O episódio de racismo entre os alunos do Colégio Galois e da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima foi amplamente repudiado pelas autoridades e pela comunidade escolar. A prática de discriminação racial e social é considerada inaceitável e fere os valores de igualdade, respeito e diversidade que devem ser promovidos em ambientes escolares e esportivos.