A mulher foi detida em um consultório no bairro da Jatiúca, onde se passava por uma nutróloga, oferecendo dicas à população através das redes sociais. Durante o interrogatório, a falsa médica alegou ter se formado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No entanto, ao entrar em contato com a instituição de ensino, a delegada foi informada de que não existem registros da mulher ter sido aluna da universidade.
A investigação sobre a atuação ilegal da suposta médica foi iniciada após uma denúncia feita pelo Conselho Regional de Medicina de Alagoas. A delegada ressaltou a gravidade da situação, destacando a importância de se verificar sempre a veracidade dos profissionais de saúde, para garantir a segurança e a qualidade dos serviços prestados à população.
Esse caso levanta questionamentos sobre a fiscalização na área da saúde e a facilidade com a qual pessoas despreparadas podem se fazer passar por profissionais qualificados. O Conselho Federal de Medicina e as autoridades competentes estão trabalhando para identificar possíveis outras fraudes e garantir a segurança dos pacientes.
Diante desse episódio, reforça-se a importância de se verificar a formação e inscrição profissional de qualquer médico antes de se submeter a qualquer tipo de tratamento ou orientação médica. A sociedade precisa estar atenta e denunciar qualquer prática ilegal que coloque em risco a saúde e a vida das pessoas.