No entanto, a situação no restante do Estado de Alagoas é preocupante, com uma perda de 9.589 postos de trabalho em um único mês. O acumulado do primeiro trimestre aponta para o fechamento de 12 mil postos de trabalho em todo o estado. Os dados são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta terça-feira (30), que evidencia a disparidade entre a capital e as demais regiões alagoanas.
Destacando os setores que impulsionaram o crescimento de empregos em Maceió nos primeiros meses do ano, a Construção Civil liderou com 294 novas contratações, seguida pelos Serviços, setor que engloba a base da cadeia do turismo na cidade, com 263 de saldo positivo. Esses números colocam a capital como responsável por aproximadamente 60% de todos os empregos gerados em Alagoas, consolidando sua posição como um polo de empregabilidade no estado.
O levantamento reflete a dinâmica econômica da região, evidenciando a capacidade de Maceió em atrair investimentos e gerar oportunidades de trabalho, mesmo em um período considerado mais desafiador para o mercado de trabalho. A expectativa é de que esse crescimento se mantenha nos próximos meses, contribuindo para a retomada da economia local e para a redução dos impactos causados pela crise global.