Segundo informações fornecidas, o caso veio à tona depois que o Conselho Tutelar recebeu uma denúncia sobre a situação da criança. No entanto, os conselheiros foram impedidos pela própria mãe de entrar na residência durante o último final de semana. Diante disso, solicitaram apoio da Polícia Militar, que acabou detendo a mulher de 25 anos pelo mesmo delito.
Ao chegarem à casa, os agentes encontraram a criança com lesões graves, incluindo uma perna quebrada e machucados pelo corpo. Apesar de negar qualquer participação nas agressões, a mãe apontou o padrasto, um homem de 39 anos, como o verdadeiro agressor, afirmando que ele fugiu ao perceber a presença da polícia.
A criança foi socorrida e encaminhada para atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e posteriormente transferida para o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca. No entanto, durante a mesma noite, moradores locais invadiram a casa da família em busca do agressor, com o intuito de fazer justiça com as próprias mãos, mas o homem não foi encontrado.
Diante desse cenário, a 5ª Delegacia Regional de Polícia iniciou uma investigação sobre o caso, aguardando o laudo do Instituto Médico Legal (IML) da criança e buscando o paradeiro do padrasto para esclarecer o crime e concluir as apurações necessárias. A comunidade local aguarda ansiosa por justiça e por respostas sobre esse triste episódio de violência infantil.