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BRASIL – Justiça de São Paulo suspende votação que autorizou privatização da Sabesp após irregularidades detectadas em processo legislativo.

A votação realizada na noite de ontem, que autorizou a cidade de São Paulo a aderir à privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), foi suspensa nesta sexta-feira pela Justiça de São Paulo. O projeto de lei recebeu 37 votos favoráveis e 17 votos contrários dos vereadores paulistanos e foi sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes.

A juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara de Fazenda Pública, apontou irregularidades na votação, afirmando que a segunda e última votação só poderia ter ocorrido após a realização de todas as audiências públicas e estudos necessários. Em sua decisão, a juíza determinou a suspensão dos efeitos da votação, argumentando que a Câmara Municipal desrespeitou provimentos jurisdicionais ao realizar a votação mesmo após a concessão de uma liminar que a impedia.

A presidência da Câmara Municipal de São Paulo informou que pretende recorrer da decisão, alegando que todos os requisitos legais foram cumpridos antes da votação ser iniciada, incluindo a realização de nove audiências públicas e a apresentação do estudo de impacto orçamentário.

O projeto de lei 163, de 2024, aprovado pelos vereadores, altera a legislação municipal para permitir a privatização da Sabesp. A lei anterior, de 2009, determinava que caso a empresa fosse transferida para a iniciativa privada, a norma seria automaticamente anulada. Portanto, para que o serviço de saneamento básico continue sendo prestado pela gestão que assumirá a Sabesp, era necessária uma nova lei aprovada pelos vereadores.

Diante da suspensão da votação e da polêmica envolvendo o processo legislativo, a situação em relação à privatização da Sabesp em São Paulo continua incerta, aguardando os desdobramentos judiciais e políticos que ocorrerão nas próximas semanas.

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