Os estragos na infraestrutura pública incluem a reconstrução de pontes, estradas, calçamento e sistemas de drenagens urbanas, demandando um montante de R$ 29,5 milhões. Além disso, o sistema de esgotamento sanitário, abastecimento de água e limpeza urbana também foram impactados pelas tempestades.
No aspecto habitacional, as perdas ultrapassam os R$ 115,6 milhões, com mais de 10 mil casas danificadas e/ou destruídas. No setor privado, estima-se que sejam necessários R$ 99,8 milhões para recuperar as perdas na agricultura, indústria, pecuária e comércio locais.
As tempestades foram consideradas o pior desastre da história do estado, resultando na queda de pontes, destruição de calçamentos e deixando 19 barragens em estado de atenção. Além disso, houve vítimas fatais, desaparecidos, desalojados e desabrigados.
Até sexta-feira (3), 235 municípios gaúchos foram afetados pelas tempestades e 86 deles já haviam solicitado decretos de situação de emergência ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
A situação no Rio Grande do Sul é grave e requer ações urgentes para a recuperação e reconstrução das áreas atingidas. A mobilização de recursos e esforços é fundamental para amenizar o sofrimento das comunidades afetadas e iniciar o processo de reconstrução do estado após esse desastre natural de grandes proporções.