O número de mortos já superou a última catástrofe ambiental ocorrida em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido à passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que esta é a maior tragédia meteorológica da história do Rio Grande do Sul.
As chuvas obrigaram cerca de 95,7 mil pessoas a deixarem suas casas, entre desalojados e desabrigados. Dos 497 municípios do estado, 334 foram afetados pelas fortes chuvas, representando 67,2% das cidades gaúchas.
Além disso, mais de 420 mil pontos no estado continuam sem energia elétrica e 839 mil residências (27%) estão sem abastecimento de água, evidenciando os impactos generalizados das chuvas.
As rodovias estaduais também foram prejudicadas, com 113 trechos em 61 rodovias apresentando bloqueios totais e parciais, incluindo estradas e pontes, dificultando o tráfego na região.
Neste domingo (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, chegaram à Base Aérea de Canoas para prestar apoio às vítimas da tragédia. A comitiva inclui ainda 13 ministros, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin e a primeira-dama Janja Lula da Silva.
Em meio à devastação, a solidariedade se faz presente, destacando a importância de doações como colchões, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas para auxiliar as vítimas desse desastre natural.