Este desastre climático já superou a última catástrofe ambiental no estado, registrada em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido à passagem de um ciclone extratropical. Autoridades locais afirmam que o atual cenário é o pior desastre climático da história do Rio Grande do Sul.
As fortes chuvas também forçaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas residências, com um total de 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. No estado, as chuvas afetaram um total de 707,1 mil pessoas, abrangendo 66% dos municípios gaúchos.
A situação se agrava pelo fato de mais de 420 mil pontos no estado continuarem sem energia elétrica, e 839 mil residências (equivalente a 27% do total) sem abastecimento de água. Adicionalmente, as rodovias estaduais também sofreram danos e bloqueios, com 113 trechos em 61 rodovias apresentando bloqueios totais e parciais.
A capital Porto Alegre não escapou dos impactos das chuvas, com áreas inundadas devido à cheia do lago Guaíba, que atingiu o maior nível registrado, ultrapassando os cinco metros. A prefeitura local solicitou aos moradores que racionem água, devido à interrupção do funcionamento de quatro das seis estações de tratamento.
Neste momento, as doações mais necessárias incluem colchões novos ou em bom estado, roupas de cama e banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas. A solidariedade e apoio da população são crucial para auxiliar as vítimas dessa tragédia e minimizar os impactos das fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul.