A cidade de São Paulo se destacou por ter a cesta básica mais cara do país, com um custo médio de R$ 822,24, seguida pelo Rio de Janeiro com R$ 801,15. Nas regiões Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 582,11), João Pessoa (R$ 614,75) e Recife (R$ 617,28).
Com base no custo da cesta mais cara do país, que é a de São Paulo, o Dieese estimou que o salário-mínimo ideal para suprir as necessidades básicas de um trabalhador e sua família deveria ser de R$ 6.912,69 em abril. Esse valor representa 4,90 vezes o salário-mínimo atual de R$ 1.412,00 estabelecido no mesmo período.
Esses dados revelam a realidade preocupante do custo de vida dos brasileiros, especialmente em relação às despesas essenciais como alimentação. A disparidade entre o salário mínimo atual e o valor considerado ideal para uma vida digna evidencia a urgência de políticas públicas que possam garantir o bem-estar e a qualidade de vida da população.