A eleição para presidente do TSE é uma formalidade rotativa que ocorre entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que compõem o tribunal. Neste caso, Cármen Lúcia, que já desempenhava o papel de vice-presidente, é a próxima a assumir a liderança da instituição.
Em seu discurso após a eleição, a ministra destacou seu compromisso em manter a atuação da Justiça Eleitoral em prol da democracia brasileira. Ela afirmou: “Nos comprometemos a honrar as leis e a Constituição da República, nos comprometemos inteiramente com a responsabilidade e a absoluta dedicação para que o TSE continue presente a cumprir sua função constitucional em benefício da democracia brasileira”.
Com essa mudança na presidência do TSE, o ministro Alexandre de Moraes encerrará seu período máximo de dois anos na Corte e passará o comando para Cármen Lúcia em 3 de junho. Moraes elogiou a carreira da ministra, ressaltando que ela foi a primeira mulher a presidir o TSE em 2012, durante sua primeira passagem pela instituição.
Além dos ministros Cármen Lúcia, Nunes Marques, Raul Araújo, Maria Isabel Galotti, Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares compõem o plenário do TSE. A composição do tribunal é formada por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico indicados pelo presidente da República.
Com Cármen Lúcia à frente do TSE nos próximos dois anos, espera-se que a instituição continue exercendo um papel fundamental na garantia e fortalecimento da democracia no Brasil.