De acordo com Haddad, o governo está ainda finalizando os detalhes e avaliando a possibilidade de os bancos oficiais operarem essa linha de crédito. Nesta terça-feira (7), o ministro terá uma reunião com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, para discutir a questão. A intenção é disponibilizar uma linha de crédito específica para a reconstrução das residências das pessoas afetadas, muitas das quais não possuem seguro.
Além da linha de crédito, outras medidas serão implementadas para ajudar as famílias impactadas pela tragédia, como o adiamento por três meses do pagamento de tributos federais para pessoas físicas e empresas nos municípios gaúchos em estado de calamidade. O governador Eduardo Leite também solicitou a suspensão das parcelas da dívida do estado com a União para liberar recursos emergenciais.
Ainda não há um cálculo preciso do valor necessário para a reconstrução, uma vez que é preciso aguardar a diminuição das águas e avaliar os danos causados. Haddad garantiu que o processo de repasse de recursos será centralizado e transparente, visando manter a governança e evitar desvios.
O ministro destacou a escala da tragédia no Rio Grande do Sul como um diferencial e ressaltou a importância da união de esforços do Governo, Executivo e Legislativo para enfrentar o problema. Haddad, que esteve presente na comitiva que sobrevoou a região atingida, destacou a comoção gerada ao presenciar a situação vivida pelas famílias afetadas.
Diante dessa crise, é essencial a rápida implementação de medidas eficazes que possam amparar e auxiliar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, garantindo uma reconstrução segura e eficiente das áreas atingidas.