BRASIL – Associação Brasileira de Medicina de Emergência lança recomendações para prevenir doenças em vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

A Associação Brasileira de Medicina de Emergência lançou um conjunto de orientações destinadas a prevenir doenças e garantir mais segurança às vítimas das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. Essas recomendações visam proteger a população em meio à situação de calamidade pública, contando com a expertise de profissionais que atuam em pronto-socorros e pronto-atendimentos.

De acordo com a entidade, eventos de grande magnitude, como as enchentes, exercem impactos significativos na saúde das pessoas e na infraestrutura dos serviços de saúde. Após inundações, é possível que surjam casos de doenças como leptospirose, hepatite A, tétano acidental, problemas respiratórios e transtornos transmitidos por vetores.

Além das enfermidades já mencionadas, há o risco de acidentes envolvendo animais, afogamentos, traumatismos e choques elétricos, situações comuns em cenários como os observados recentemente no estado do Rio Grande do Sul.

Uma das principais recomendações da Associação é a desinfecção da água para consumo humano. Quando a rede de abastecimento estiver comprometida, é essencial que a população beba água de fontes seguras, como garrafas e galões lacrados. No caso de não haver água mineral disponível, a entidade sugere a desinfecção caseira, com a aplicação de duas gotas de solução de hipoclorito de sódio a 2,5% a cada litro de água, deixando a mistura repousar por 30 minutos.

Os especialistas em medicina de emergência também reforçam outras recomendações, como a necessidade de sair de locais de risco durante chuvas fortes, a importância de ficar alerta a sintomas de doenças infecciosas, o uso de equipamentos de proteção individual ao enfrentar inundações, a sinalização visível em caso de resgate por barco, a atualização da caderneta de vacinação, entre outras medidas preventivas.

Diante do aumento no número de atendimentos de emergência, a população deve procurar os serviços de saúde com consciência. É fundamental seguir as orientações das autoridades sanitárias e da defesa civil, evitando o pânico e as ações individuais. A prevenção é a melhor maneira de garantir a segurança e a saúde daqueles que foram afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

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