BRASIL – Base Aérea de Canoas recebe voos comerciais desviados devido a alagamento no Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre

A Base Aérea de Canoas, localizada no Rio Grande do Sul, foi escolhida para receber parte dos voos comerciais que estavam programados para pousar ou decolar do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. A decisão foi tomada devido ao alagamento causado pelas fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos dias.

De acordo com informações da Aeronáutica, a medida tem como objetivo suprir a demanda de voos devido ao fechamento do aeroporto da capital gaúcha e foi planejada em conjunto com o Ministério de Portos e Aeroportos, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e as companhias aéreas.

O primeiro voo a pousar em Canoas foi da Azul Linhas Aéreas, trazendo 1,5 tonelada de mantimentos arrecadados em mais de 500 postos de coleta. Entre os itens transportados estavam água, cobertores, absorventes, fraldas e soro fisiológico. A empresa informou que possui mais 251 toneladas de doações prontas para serem enviadas ao estado nos próximos dias.

Para os próximos dias, está previsto que voos da Força Aérea Brasileira (FAB) e de outras quatro empresas de aviação utilizem a Base Aérea de Canoas para descarregar mantimentos. Na terceira fase da operação, está programado o transporte do primeiro grupo de passageiros para a cidade.

A Fraport Brasil, concessionária do Salgado Filho, ainda não tem previsão de quando as operações no aeroporto de Porto Alegre serão retomadas. Foi emitido um comunicado com data final em 30 de maio, porém, a concessionária ressalta que o documento pode ser alterado a qualquer momento e orienta os passageiros a entrarem em contato com as companhias aéreas para obter informações sobre seus voos.

Além disso, a Força Aérea Brasileira anunciou que irá lançar donativos e materiais essenciais por via aérea para atender a população de locais isolados pelas chuvas, que já resultaram na morte de 100 pessoas em todo o estado. As missões têm como objetivo agilizar o atendimento às regiões afetadas, já que a maioria das estradas encontra-se obstruída.

Botão Voltar ao topo