BRASIL – Gastos federais de ajuda ao Rio Grande do Sul terão identificação especial no Orçamento para maior transparência, anuncia Ministério do Planejamento.

O Ministério do Planejamento anunciou nesta quarta-feira (8) que os gastos federais destinados às medidas de ajuda ao Rio Grande do Sul receberão uma identificação especial no Orçamento. De acordo com o subsecretário de Programas de Infraestrutura da Secretaria de Orçamento Federal, Zarak Ferreira, essa medida tem como objetivo aumentar a transparência na execução dos recursos.

As ações orçamentárias dos créditos extraordinários serão diferenciadas do Orçamento normal, com um localizador de gastos exclusivo para o Rio Grande do Sul, acompanhado de um código e de um nome padronizado. Um exemplo citado pelo Ministério do Planejamento foi o apoio ao transporte coletivo urbano, no qual as despesas serão identificadas de forma específica para o estado gaúcho nos créditos extraordinários.

As demandas serão encaminhadas para o ministério setorial responsável pela despesa, que fará uma análise de conformidade com as regras e incluirá o gasto no sistema. Posteriormente, as demandas serão levadas para a Junta de Execução Orçamentária (JEO), composta por autoridades como o ministro da Fazenda, o ministro-chefe da Casa Civil, entre outros.

O reconhecimento do estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul foi aprovado pelo Congresso Nacional e permitiu a liberação de mais de R$ 1,5 bilhão em recursos emergenciais para o estado. Esse decreto legislativo proporciona segurança jurídica e reduz a burocracia para a destinação dos recursos necessários para a reconstrução do estado e a continuidade das políticas públicas.

O governo federal pretende adotar medidas provisórias de crédito extra, concessão de benefícios tributários e de crédito para o setor produtivo, sem que essas ações impactem as metas fiscais e os limites de gastos do Regime Fiscal Sustentável. A previsão é que haja uma única medida provisória para a liberação de crédito extraordinário, porém não se descarta a possibilidade de novas MPs com liberações de recursos adicionais.

Botão Voltar ao topo