Esse resultado é o segundo melhor para o mês de abril, perdendo apenas para o recorde atingido em 2021, de US$ 9,963 bilhões. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2024, o Brasil alcançou um superávit de US$ 27,736 bilhões, o maior desde o início da série histórica em 1989, representando um aumento de 17,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.
No que diz respeito às exportações e importações, as vendas para o exterior cresceram 5,7% em abril, totalizando US$ 30,92 bilhões, enquanto as importações aumentaram 2,2%, chegando a US$ 21,879 bilhões. Destaca-se que a alta nas exportações se deve especialmente ao incremento no volume de petróleo, açúcar e combustíveis, compensando a queda na exportação de soja e veículos automotores, afetados pela situação na Argentina.
Já no que se refere às importações, houve um recuo nas compras de fertilizantes e derivados, assim como de compostos químicos. Além disso, o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul ainda não foi refletido na balança comercial, sendo previsto para os próximos meses.
Apesar da revisão para baixo da projeção de superávit comercial para este ano, o governo estima que as exportações possam cair 2,1%, enquanto as importações devem subir 7,6%. Ainda, a recuperação da economia e a estabilização dos preços internacionais são fatores que influenciam nesses números.
Por fim, as previsões estão sendo mais cautelosas em relação às projeções do mercado financeiro, que apontam um superávit de US$ 79,75 bilhões para este ano. A próxima estimativa será divulgada em julho, trazendo mais informações sobre o cenário econômico e comercial do país.
