No acumulado do ano, as vendas do varejo tiveram um avanço de 5,9%, mas nos últimos 12 meses, a elevação foi de 2,5%. Por outro lado, no comércio varejista ampliado, que inclui diversas atividades além do varejo, como veículos, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve uma queda de 0,3% em março, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Sete das oito atividades do varejo pesquisadas apresentaram resultados negativos, com destaque para o segmento de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que registrou uma queda de 8,7% em relação a fevereiro. Esse setor foi impactado pelo aumento do dólar em relação ao real, que influenciou os preços de importação e afetou a demanda nesse grupo.
O setor de móveis e eletrodomésticos também registrou uma queda significativa, com um recuo de 2,4% em março. Essa redução foi atribuída ao desempenho positivo dos meses anteriores, impulsionado por promoções após um Natal menos intenso. Além disso, outros setores como livros, jornais, revistas e papelaria, combustíveis e lubrificantes também apresentaram resultados negativos.
No entanto, o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi o único a registrar alta, com um crescimento de 1,4% em março. Esse segmento contribuiu para a estabilidade geral do varejo e compensou as quedas em outras atividades. É importante ressaltar que esses dados são essenciais para monitorar o comportamento do comércio varejista no Brasil e indicam tendências importantes para a economia do país.