Durante a apresentação dos dados, realizada no Rio de Janeiro, o diretor financeiro e de crédito digital para micro, pequenas e médias empresas do BNDES, Alexandre Abreu, destacou a inadimplência extremamente baixa, de apenas 0,00001%. O executivo ressaltou que apenas R$ 395 mil estão em atraso em uma carteira de crédito totalizando R$ 520 bilhões.
Abreu classificou o desempenho do banco como excelente, destacando o aumento do resultado recorrente e a redução ainda maior da inadimplência já baixa, além do crescimento nos desembolsos e na carteira de crédito. O lucro recorrente, que desconsidera eventos extraordinários, foi impulsionado principalmente pela intermediação financeira, que é a atividade principal do BNDES.
A instituição também teve um saldo positivo de R$ 5,2 bilhões no lucro contábil, que inclui movimentações extraordinárias. Esse valor representou um aumento de 33,33% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Entre os elementos que contribuíram para esse resultado estão dividendos da Petrobras, recuperação de créditos e arranjos tributários.
Outro destaque foi o aumento da carteira de crédito expandida para R$ 520,4 bilhões, com um crescimento de 8,64% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O BNDES também registrou um aumento no número de consultas, aprovações e desembolsos, alcançando o melhor desempenho da carteira de crédito dos últimos 10 anos.
O diretor do BNDES, Alexandre Abreu, ressaltou a distribuição pulverizada dos recursos, sem concentração em um único setor econômico, com mais da metade das aprovações direcionadas a micro, pequenas e médias empresas. A instituição vem passando por mudanças desde a chegada do atual presidente Aloizio Mercadante, que tem focado em impulsionar o crédito para diversos setores da economia, promovendo o desenvolvimento industrial e a retomada do crescimento. O BNDES projeta investimentos significativos nos próximos meses, visando fortalecer a indústria nacional e impulsionar a economia como um todo.
