Caso as projeções se confirmem, a data comemorativa terá o maior volume de vendas desde 2008, início da série histórica, o que reflete a recuperação e estabilidade da economia do país. As estimativas apontam que as vendas no varejo devem registrar um aumento de 3,2%, totalizando R$ 20,3 bilhões e um acréscimo de R$ 634 milhões em comparação com maio do ano anterior.
No Estado de São Paulo, os setores que devem apresentar aumento nas vendas são os de bens essenciais, como farmácias e perfumarias (9,5%), supermercados (3%) e lojas de móveis e decoração (7,8%). Por outro lado, o grupo de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos deve registrar uma queda de 1%, assim como as lojas de vestuário, tecidos e calçados, que devem ter uma redução de 2,4%.
A Fecomercio aponta que o desempenho negativo do setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos pode ser atribuído a uma possível desaceleração da economia, além do fato de que as famílias adiaram a reposição e troca desses produtos duráveis após um período de alta demanda durante a pandemia.
Para a entidade, o crescimento de 3% nas vendas do varejo paulista reflete uma economia em estabilidade, porém com variações significativas entre os setores analisados. Alguns setores se beneficiam mais de tendências sazonais relacionadas ao Dia das Mães, enquanto outros podem ser impactados por fatores macroeconômicos e mudanças nos padrões de consumo.
