O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,142, tendo subido 1,01%. O dia foi marcado por oscilações, com a moeda norte-americana atingindo o valor máximo de R$ 5,17 no início da tarde. Apesar da alta, o dólar acumula queda de 0,95% no mês de maio, mas já apresenta uma valorização de 5,96% no ano de 2024.
No mercado de ações, o índice Ibovespa fechou em baixa de 1%, registrando 128.188 pontos ao final do pregão. Os setores mais afetados foram os ligados ao consumo, como varejo e companhias aéreas, além das instituições bancárias.
A reação do mercado foi influenciada principalmente pela postura do Copom em relação à taxa de juros. A decisão de cortar a Selic em 0,25 ponto percentual, com um placar apertado de 5 votos a 4, não foi bem recebida pelos investidores. O receio é de que a autoridade monetária se torne mais flexível no combate à inflação, especialmente com a possibilidade de mudança na presidência do BC ao final do ano.
A redução no ritmo de cortes na Selic também impactou a bolsa de valores, uma vez que investidores preferem buscar aplicações em renda fixa diante de juros menores. Após uma sequência de cortes de 0,5 ponto percentual, o Copom optou por um corte de apenas 0,25 ponto na reunião mais recente.
Com essas incertezas e oscilações no mercado financeiro, o ambiente econômico permanece instável e sujeito a novas turbulências nas próximas semanas.