Um dos alvos da operação estava detido no presídio federal de Campo Grande, onde o mandado foi cumprido. O outro mandado foi executado na cidade do Rio de Janeiro. Os nomes dos acusados não foram revelados pela PF, e o STF destacou que o processo corre em segredo de justiça.
As investigações sobre os homicídios, que inicialmente estavam a cargo da Polícia Civil e agora contam com a atuação da PF, já resultaram na prisão de diversos suspeitos envolvidos no crime. Entre os detidos estão os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiróz, apontados como executores dos assassinatos, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, acusados de serem os mandantes, e o delegado de Polícia Civil Rivaldo Barbosa, que teria tentado garantir a impunidade dos irmãos.
Além disso, o bombeiro Maxwell Simões Corrêa foi preso sob a suspeita de ter colaborado na destruição de provas relacionadas ao crime. A ação da PF demonstra o avanço nas investigações e a determinação das autoridades em esclarecer completamente esse caso que chocou a sociedade e gerou repercussão nacional e internacional.
A continuidade das investigações e a prisão dos envolvidos são passos importantes para levar justiça aos familiares de Marielle Franco e Anderson Gomes, além de trazer respostas à população sobre um crime que ecoou como um atentado à democracia e aos direitos humanos. A atuação das autoridades responsáveis pela condução do caso demonstra o compromisso em combater a impunidade e garantir a punição dos responsáveis pelos assassinatos.