A denúncia foi formalizada na terça-feira (7) no âmbito de um processo sigiloso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Os três acusados estão sob custódia desde o dia 24 de março, por decisão do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. No entanto, todos negam qualquer envolvimento no crime.
Na esteira desses acontecimentos, a Polícia Federal (PF) cumpriu na quinta-feira (9) dois mandados de prisão preventiva. As ordens foram executadas contra Robson Calixto da Fonseca, assessor de Domingos Brazão, e Ronald Alves de Paula, conhecido como major Ronald, um policial militar que é considerado um dos líderes de uma milícia na zona oeste do Rio de Janeiro e atualmente está cumprindo pena em uma penitenciária federal por outros delitos.
O desdobramento mais recente das investigações se deu após o ex-policial militar Ronnie Lessa, que admitiu ser o executor do crime, firmar um acordo de delação premiada. Lessa apontou os irmãos Brazão como os mandantes do assassinato, levando o caso ao STF devido ao mandato de deputado federal de Chiquinho Brazão.
Chiquinho Brazão está detido preventivamente em Campo Grande (MS), Domingos Brazão foi transferido para Porto Velho e Rivaldo Barbosa está preso em Brasília. As defesas dos acusados destacaram que ainda não tiveram acesso à denúncia apresentada pela PGR e aguardam a oportunidade de se manifestar adequadamente sobre as acusações.
O desenrolar desse caso promete trazer à tona ainda mais detalhes e reviravoltas, conforme as investigações avançam e novas informações vêm à tona. A equipe da Agência Brasil está acompanhando de perto todos os desdobramentos e tentando contato com as defesas de todas as partes envolvidas para obter mais esclarecimentos.
