No entanto, Paim, que é governista, expressou a necessidade de destacar mais a participação da União no plano de trabalhos. Ele ressaltou a importância do governo federal na obtenção de verbas para a reconstrução do estado, enfatizando a responsabilidade compartilhada entre os entes federativos. Mourão concordou em incluir um anexo no plano para detalhar as ações que o governo federal já realizou e o que gostaria que a Comissão realizasse.
O plano de trabalho da Comissão Externa foi aprovado por unanimidade, prevendo três fases para o auxílio ao Rio Grande do Sul. A primeira fase, de caráter emergencial, terá foco na assistência social e suporte às vítimas. A segunda fase será de reconstrução das estruturas e serviços do Estado, com duração estimada de seis meses. Por último, a fase de resiliência climática, destinada a preparar estruturas de apoio às atividades econômicas prioritárias e readequar os recursos humanos, terá duração de três a cinco anos.
Além disso, os senadores aprovaram um ciclo de debates sobre mudanças climáticas e seus efeitos no Rio Grande do Sul, bem como uma força-tarefa para a arrecadação de recursos para a reconstrução do estado. Também planejaram uma visita ao RS nos próximos dias e prometeram apresentar medidas legislativas para auxiliar na superação da crise. O objetivo é mostrar à sociedade brasileira que todos estão unidos em prol da reconstrução do Rio Grande do Sul.