BRASIL – Chuvas no Rio Grande do Sul deixam 116 mortos e 143 desaparecidos em meio a cenário de destruição e emergência

As recentes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição e tragédia, com pelo menos 116 pessoas perdendo a vida e outras 143 desaparecidas. Desde o dia 29 de abril, o estado vem sofrendo com fortes precipitações, o que resultou em inundações, alagamentos, deslizamentos e desmoronamentos em 437 cidades.

A Defesa Civil estadual tem divulgado os nomes das vítimas fatais, que já preenchem seis páginas da lista, que é constantemente atualizada. Entre os casos mais comoventes está o da família Cobalchini, em Bento Gonçalves, cuja casa foi destruída pelas águas e resultou na morte de Artemio e Ivonete Cobalchini. A filha do casal, Natália Cobalchini, está entre os desaparecidos.

Um caso que chocou a população foi o de Agnes da Silva Vicente, um bebê de sete meses que caiu na água durante o resgate de sua família. Enquanto alguns afirmam que a criança foi retirada da água, a mãe, Gabrielli Rodrigues da Silva, relata que Agnes não foi encontrada.

Até o momento, cerca de 1,9 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, com mais de 300 mil sendo desalojadas e quase 71 mil desabrigadas. O governador Eduardo Leite reconheceu a gravidade da situação e a necessidade de adaptação do estado e do país a eventos climáticos extremos, resultado das mudanças climáticas e do aquecimento global.

Diante desse cenário de destruição e dor, o governo gaúcho terá que reforçar suas estruturas de defesa civil e investir em políticas efetivas para lidar com o novo padrão climático. A população, por sua vez, terá que se preparar para conviver com situações excepcionais, com sistemas de alerta e informação sendo fundamentais para garantir a segurança e a preservação de vidas diante de eventos extremos como os que assolaram o estado.

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