De acordo com as regras que serão adotadas, as escolas poderão compensar o descumprimento da carga horária mínima no próximo ano letivo, através da modalidade de currículo ininterrupto de duas séries ou anos escolares consecutivos. Além disso, as atividades letivas poderão ser realizadas em espaços alternativos, proporcionando maior flexibilidade no ensino.
O MEC também autorizou as faculdades a prorrogarem por até dois anos os prazos para a entrega do trabalho de conclusão de curso, levando em consideração as dificuldades enfrentadas devido às condições adversas causadas pelas chuvas. No entanto, o ministério não recomendou o estudo remoto, uma vez que muitos alunos foram afetados pela falta de luz e conexão com a internet.
De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, cerca de 1 mil escolas foram danificadas pelas chuvas, impactando diretamente o processo educacional no estado. O número de mortos e desaparecidos em decorrência das chuvas já ultrapassa centenas, causando grande comoção e mobilização para prestar assistência às vítimas.
Diante desse cenário de tragédia e destruição, é fundamental que as autoridades competentes tomem medidas para garantir a continuidade e a qualidade da educação, adaptando-se às circunstâncias adversas. A flexibilização do calendário escolar e a prorrogação de prazos para entrega de trabalhos acadêmicos representam medidas importantes para minimizar os impactos causados pelas chuvas no sistema educacional do Rio Grande do Sul.