O casal havia sido preso como principais suspeitos da morte da menina. Enquanto a madrasta foi solta logo em seguida, com medidas cautelares que foram revogadas com o resultado do julgamento, o pai de Allexia permaneceu preso até a decisão do júri, que resultou em sua liberdade.
No dia 16 de julho do ano passado, Allexia Sophia foi levada pelo casal até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde afirmaram que a criança havia caído no banheiro. No entanto, a equipe de plantão da UPA logo percebeu diversos hematomas pelo corpo da criança e contradições nos relatos do pai e da madrasta. A menina foi intubada e encaminhada em estado gravíssimo ao Hospital Geral do Estado (HGE).
Infelizmente, três dias depois, Allexia veio a falecer. A necropsia realizada pelo Instituto de Medicina Legal de Maceió revelou que a causa da morte foi um “tromboembolismo pulmonar”, uma obstrução das artérias pulmonares causada por um “trauma sofrido por instrumento contundente”.
Inicialmente presos pelo crime de maus-tratos na modalidade abandono, com a morte da criança, o caso passou a ser investigado também como homicídio. A decisão do Tribunal do Júri em absolver o casal gerou controvérsias e questionamentos sobre a justiça no caso. A família de Allexia aguarda por mais esclarecimentos e possíveis desdobramentos do processo.
