BRASIL – MEC define diretrizes para retomada segura das aulas no Rio Grande do Sul após eventos climáticos causarem estado de calamidade pública.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta terça-feira (14), a resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que estabelece diretrizes para a retomada das aulas na rede de ensino do Rio Grande do Sul, afetada por desastres naturais. Em virtude do estado de calamidade pública causado pelos eventos climáticos na região, as escolas terão flexibilização nas regras para cumprimento da carga horária mínima anual.

Para o ensino fundamental, médio e superior, as instituições estão desobrigadas de atingir o mínimo de dias letivos, desde que a carga horária mínima anual seja cumprida. Já para a educação infantil, a dispensa se aplica ao mínimo de dias de trabalho educacional e à carga horária anual. A recomendação do CNE é que os gestores eduquem através de plataformas online e espaços alternativos, para a continuidade das atividades.

A resolução também autoriza a utilização de espaços alternativos para as aulas, bem como a integração da carga horária mínima do ano letivo seguinte. A medida visa garantir a continuidade do ano letivo e a adaptação dos alunos e professores ao novo cenário de ensino, marcado pelo uso de tecnologias digitais.

Até o momento, mais de mil escolas em 248 municípios do Rio Grande do Sul foram afetadas pelos desastres naturais, impactando mais de 362 mil estudantes. Dentre as escolas afetadas, 538 estão danificadas e 83 estão servindo como abrigo. A medida do MEC busca proporcionar condições para que as redes de ensino se reorganizem e adotem novas práticas pedagógicas.

Em suma, as diretrizes anunciadas pelo MEC visam garantir a continuidade do ensino na região afetada, incentivando a adaptação e a inovação no setor educacional em meio à situação emergencial. A flexibilização das regras representa um passo importante para a superação dos desafios enfrentados pelas escolas do Rio Grande do Sul.

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