BRASIL – Ministro da Fazenda nega estudo de aumento da CSLL para bancos e petroleiras em troca de desoneração da folha de pagamento

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta terça-feira (14) que esteja em estudo um aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para bancos e petroleiras. Ele garantiu que não há nenhum estudo relacionado a esses setores em sua pasta, refutando uma notícia veiculada pelo jornal Folha de S.Paulo.

O ministro destacou que a aprovação de medidas que resultem em renúncia de receitas previdenciárias sem compensações é inconstitucional. Ele ressaltou a importância da reforma da Previdência para proteger as contas públicas e evitar sobrecarregar a parcela mais pobre da população com novas reformas no futuro.

A atual desoneração da folha de pagamento permite o pagamento de alíquotas entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta de empresas de 17 setores intensivos em mão de obra. O acordo recente estabelece que a alíquota será de 5% sobre a folha de salários em 2025, aumentando nos anos seguintes até retornar aos 20% originais em 2028.

Em relação à reoneração parcial da folha de pagamento até 2028, uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, suspendeu a redução da contribuição à Previdência Social de pequenos municípios de 20% para 8%. O ministro informou que houve avanços nas negociações com os representantes dos municípios, sendo apresentadas propostas que contam com a concordância dos líderes municipais.

Haddad ressaltou a importância do Congresso Nacional nas negociações, pois há questões constitucionais que necessitam de um amplo apoio para serem aprovadas. Ele expressou confiança de que as negociações serão bem-sucedidas e que um entendimento será alcançado após reuniões com líderes municipais, destacando a importância das negociações para o progresso das medidas propostas.

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