Em comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve um aumento de 1,04%, sem ajuste para o período, já que a comparação é feita entre meses iguais. No entanto, no mês de março deste ano, o IBC-Br apresentou uma retratação de 0,34%, atingindo 147,96 pontos, segundo os dados dessazonalizados. Em comparação com março de 2023, houve uma queda de 2,18%.
O IBC-Br é uma ferramenta fundamental para avaliar a evolução da atividade econômica do país e auxilia o Banco Central nas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,5% ao ano. Este índice leva em consideração informações sobre diversos setores da economia, como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
A Selic é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A recente preocupação do Copom, demonstrada em sua última reunião, está relacionada às expectativas de inflação acima da meta estabelecida. Diante deste cenário macroeconômico desafiador, o Copom não prevê novos cortes na taxa Selic, buscando sempre a convergência da inflação à meta.
Apesar dos desafios enfrentados, o Copom reconhece avanços no mercado de trabalho e na atividade econômica brasileira, que apresentaram um desempenho acima do esperado no primeiro trimestre de 2024. Este crescimento, impulsionado principalmente pelo setor de serviços, contribuiu para a decisão de reduzir a taxa Selic, ainda que em um ritmo mais lento.
O IBC-Br não é uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira. A próxima divulgação do PIB, com os resultados do primeiro trimestre de 2024, está prevista para 4 de junho. Em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, superando as projeções, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a taxa de crescimento havia sido de 3%.