BRASIL – Investigadores da PF e UFMS realizam testes finais de segurança na urna eletrônica antes das eleições municipais de 2022

Os últimos testes de segurança na urna eletrônica antes das eleições municipais deste ano estão sendo realizados por investigadores da Polícia Federal (PF) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) nesta quarta-feira (15). O objetivo é garantir a integridade e a confiabilidade do sistema eletrônico de votação, que será utilizado no pleito marcado para 6 de outubro, com eventual segundo turno em 27 de outubro.

Na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as equipes estão realizando uma série de testes de confirmação até a próxima sexta-feira (17). Esses testes visam verificar se as falhas identificadas no ano passado foram devidamente corrigidas. O chamado Teste Público de Segurança (TPS) é uma etapa fundamental em cada ciclo eleitoral, permitindo que especialistas examinem os códigos-fonte e realizem ataques para identificar possíveis vulnerabilidades no sistema de votação.

No ciclo eleitoral atual, o TPS foi realizado no ano passado, quando 33 investigadores, incluindo seis investigadoras, realizaram 35 planos de ataques contra as urnas, com acesso ao código-fonte dos sistemas de votação. Após identificar cinco inconsistências que necessitavam de correção, a PF e a UFMS estão agora realizando os testes de confirmação para garantir que as melhorias tenham sido implementadas.

Durante os testes, foram identificadas falhas no procedimento de carga da urna e no controle e privilégios de acesso de aplicações executadas no equipamento. Os achados dos investigadores foram fundamentais para proporcionar melhorias no sistema eleitoral, tornando-o mais seguro e confiável.

O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente, explicou que as equipes técnicas se dedicaram a aprimorar as áreas identificadas e que o TPS é essencial para a transparência e a evolução do sistema eleitoral. O diretor-geral do TSE, Rogério Galloro, enfatizou a importância dos testes para garantir a integridade do processo eleitoral.

Além dos testes realizados, sete pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) também estão participando do processo, oferecendo suporte aos investigadores durante a execução dos planos de reteste. Ao final desse processo, espera-se que a urna eletrônica esteja completamente segura e pronta para ser utilizada nas eleições municipais deste ano.

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