Marina encerrará a programação no domingo, mediando uma roda de conversa com o tema “Diálogo e Representatividade: Bate Papo sobre cinema alagoano na perspectiva da vivência trans”. Durante o evento, serão exibidos trechos de filmes alagoanos como “Nazo dia e noite Maria”, “Ilhas de Calor”, “Vamos Ficar Sozinhas” e “Wonderfull – Meu eu em mim”.
Em entrevista, Marina ressaltou a importância da feira como um espaço de pertencimento para a comunidade LGBT+, promovendo a visibilidade e acessibilidade aos serviços e produções locais. Além disso, destacou que a continuidade dessa pauta representa um avanço significativo para a comunidade LGBT+ que muitas vezes é excluída de espaços formais.
O evento, que acontece em alusão ao Dia Internacional contra a LGBTFobia, foi idealizado pela Secretaria Municipal da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania (SEMUC) e será realizado no espaço Maceió é Massa, na Ponta Verde, a partir desta sexta-feira (17) até domingo (19), das 17h às 22h.
Marina possui uma extensa trajetória no meio cinematográfico, atuando como produtora cultural e coordenando o Ateliê Xica Manicongo de Cinema, um ciclo de formação e criação exclusivo para pessoas trans e travestis. Além disso, participou de importantes festivais de cinema e foi premiada em diversas categorias.
Com essa iniciativa, a Feira de Cultura e Empreendedorismo LGBT+ se destaca como um espaço inclusivo e fundamental para promover a representatividade e visibilidade da comunidade LGBT+ na cultura e no empreendedorismo local. O evento promete ser um marco na luta contra a discriminação e a exclusão, buscando celebrar a diversidade e o talento desse segmento da sociedade.