A iniciativa foi promovida pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) Orla Lagunar, com o apoio do Conselho Tutelar da Região Administrativa 2. Durante a caminhada, alunos de diversas escolas estaduais e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos chamaram a atenção da população com faixas e cartazes, gritando juntos o tema da campanha deste ano: “Acolher, Ouvir e Denunciar”.
Além disso, foram distribuídos panfletos com informações sobre como identificar e denunciar casos de abuso e exploração sexual infantojuvenil. O professor Lima Neto, da escola Capitão Álvaro Victor, ressaltou a importância de conscientizar os jovens e a comunidade em geral sobre essas questões delicadas. Ele destacou que a escola tem um papel fundamental na orientação e prevenção desses crimes.
A psicóloga Verônica Serpa, da coordenação-geral dos Creas, enfatizou a relevância da mobilização em prol dos direitos das crianças e adolescentes. Segundo ela, ao envolver a sociedade na proteção das crianças, é possível criar um ambiente onde o bem-estar delas seja prioridade compartilhada por todos.
Além da caminhada, profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) receberam um treinamento especial sobre como lidar com vítimas de abuso e exploração sexual na infância e adolescência. A data de 18 de maio é significativa nesse contexto, pois marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído em memória de Araceli Crespo, uma menina de 8 anos brutalmente assassinada em 1973.
Diante da gravidade desses crimes, é fundamental que a sociedade se una para proteger as crianças e os adolescentes, denunciando casos de abuso e exploração. Para isso, o Disque 100 e os Conselhos Tutelares estão disponíveis para receber denúncias e oferecer apoio às vítimas. A conscientização e a ação coletiva são essenciais para garantir um futuro mais seguro e acolhedor para as gerações futuras.