Formado em cinema pela Ryerson University no Canadá, Venturi também estudou na Universidade de São Paulo e se destacou como diretor de filmes ficcionais e documentários. Sua filmografia inclui obras premiadas como “Latitude Zero” (2002), baseado na peça de Fernando Bonassi, e “Cabra-Cega” (2005), que retrata a luta de jovens militantes durante a ditadura militar no Brasil.
Além de seu trabalho como cineasta, Venturi também teve papel ativo no ativismo cultural e político. Ele foi presidente da Associação Paulista dos Cineastas e contribuiu para o desenvolvimento do setor audiovisual no país. Amigos e colegas, como a socióloga Ana Maria Prestes e o ex-vereador Nabil Bonduki, lamentaram a sua morte e destacaram sua importância no cenário cultural brasileiro.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ressaltou a contribuição de Venturi nas discussões sobre regulações do mercado de streaming e propôs que a Lei que regule essas plataformas seja nomeada em homenagem ao cineasta.
O legado de Toni Venturi transcende a tela do cinema e deixa uma marca indelével na história audiovisual brasileira. Sua passagem deixa um vazio no cenário cultural do país, mas suas obras e contribuições continuarão a inspirar gerações futuras.