Diante desse cenário, o ministério lançou materiais com recomendações emergenciais para o acolhimento dessas vítimas. Um dos volumes aborda respostas emocionais e primeiros cuidados psicológicos em desastres, enquanto o segundo trata de perdas e lutos, e o terceiro discute a situação de crianças em abrigos provisórios.
É crucial que a população tenha acesso a esse conteúdo, que está disponível gratuitamente para consulta. O material destaca a importância de oferecer apoio prático, escutar ativamente, buscar locais silenciosos para conversas e fornecer informações precisas para reduzir o estresse e promover a retomada do contato com redes socioafetivas.
Além disso, as repercussões à saúde e ao bem-estar de indivíduos e coletivos afetados por desastres como as enchentes no Rio Grande do Sul podem perdurar por longos períodos. Por isso, é fundamental garantir abrigo, alimentação, água, acesso a serviços de saúde e proteção à dignidade das vítimas.
No caso de crianças em situações de desastres, é necessário oferecer infraestrutura adequada nos abrigos, segurança alimentar, acesso a profissionais ou voluntários capacitados e manter as crianças próximas às suas famílias. O desmembramento de famílias deve ser evitado a todo custo, exceto em casos de violência intrafamiliar ou determinação judicial.
Portanto, o acolhimento humanizado e a atenção especial às demandas emocionais e psicossociais das vítimas de desastres, especialmente nas enchentes do Rio Grande do Sul, são essenciais para promover a recuperação e o bem-estar dessas populações. É preciso seguir as recomendações do Ministério da Saúde e oferecer suporte adequado a quem mais precisa nesses momentos difíceis.
