Detalhes específicos sobre como esse montante será distribuído ainda não foram divulgados, porém, a notícia chega num momento estratégico para o setor. Recentemente, o governo estabeleceu cotas de importação para 11 tipos de produtos de aço, com taxação de 25% sobre o que exceder esses limites, visando fortalecer a produção nacional e combater práticas desleais de comércio internacional.
Em suas redes sociais, o presidente Lula celebrou a decisão do setor siderúrgico, destacando que esses investimentos se somam aos anúncios anteriores de R$ 130 bilhões do setor automobilístico. O vice-presidente Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, enalteceu os investimentos como uma consequência das políticas governamentais de apoio à indústria siderúrgica, ressaltando a importância desse movimento para a competitividade, geração de empregos e renda.
A imposição de cotas de importação e outras medidas de proteção à indústria nacional, como tarifas antidumping e sobretaxas, têm o objetivo de reduzir a ociosidade no setor siderúrgico. As empresas brasileiras de aço enfrentam uma produção abaixo de seu potencial, operando com cerca de metade da capacidade instalada. Com as recentes medidas do governo, espera-se uma retomada do crescimento e uma maior segurança para o setor.
A notícia foi bem recebida por representantes do Instituto Aço Brasil e da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), que veem com bons olhos a iniciativa e esperam soluções semelhantes para outros segmentos que também sofrem com a concorrência desleal de produtos importados. Com uma indústria siderúrgica fortalecida, o Brasil poderá impulsionar sua produção e criar um ambiente mais favorável para o desenvolvimento econômico.